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Sem muito alarde, o presidente Barack Obama enviou ao Congresso americano a proposta de efetiva莽茫o de Roberta Jacobson no cargo de Subsecret谩ria de Estado para o Hemisf茅rio Ocidental, que ela j谩 vem exercendo desde julho, com a sa铆da de Arturo Valenzuela.

Com vasta experi锚ncia na regi茫o e uma carreira de v谩rios anos no Departamento de Estado - ela foi vice de Valenzuela, dirigiu o escrit贸rio de assunto mexicanos, foi coordenadora de assuntos cubanos e passou pela Embaixada americana no Peru -, Jacobson 茅 considerada uma aposta segura.

Em um momento de extrema divis茫o pol铆tica nos Estados Unidos, o que o governo menos quer 茅 que se repita o epis贸dio da indica莽茫o de Valenzuela.

Na 茅poca, em 2009, o senador republicano Jim DeMint provocou o adiamento da aprova莽茫o de Valenzuela devido a diverg锚ncias sobre a postura do governo Obama em rela莽茫o 脿 crise em Honduras.

Como me disse o brasilianista Peter Hakim, presidente em茅rito do instituto de an谩lise pol铆tica Inter-American Dialogue, Jacobson j谩 seria uma forte candidata ao cargo em qualquer circunst芒ncia, mas o fato de n茫o ser identificada com atividades pol铆ticas ou posi莽玫es ideol贸gicas ajuda bastante.

Al茅m disso, se em 2009 havia v谩rios temas pol锚micos relacionados 脿 Am茅rica Latina, no momento as rela莽玫es dos Estados Unidos com o continente est茫o em uma fase mais tranquila e carecem tanto de grandes conflitos quanto de entusiasmo.

Valenzuela anunciou ainda no in铆cio de maio que deixaria o cargo para retomar suas atividades na Universidade de Georgetown, onde 茅 professor.

Depois de dois anos de poucos avan莽os, o an煤ncio da troca de comando no cargo mais importante do Departamento de Estado para a Am茅rica Latina foi encarado como uma oportunidade de os Estados Unidos darem novo rumo 脿 rela莽茫o com o continente e recuperar a influ锚ncia perdida.

A confirma莽茫o de Jacobson, por茅m, indica que, pelo menos por enquanto, em v茅spera de ano de elei莽茫o presidencial, n茫o se deve esperar grandes mudan莽as na pol铆tica americana para a regi茫o.

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Uma semana depois de Barack Obama ter apresentado sua proposta para combater o desemprego nos Estados Unidos - com um plano no valor de US$ 447 bilh玫es, que ainda precisa ser aprovado pelo Congresso -, uma nova pesquisa de opini茫o revela que o apoio ao presidente continua em baixa.

Segundo a pesquisa, realizada em conjunto pelo jornal The New York Times e a rede CBS News, a aprova莽茫o do presidente caiu para 43%, n铆vel mais baixo desde o in铆cio de seu governo, mas ainda assim acima dos 39% registrados pelo Instituto Gallup em agosto.

A desaprova莽茫o ao presidente tamb茅m chegou pela primeira vez a 50% (outros 7% n茫o responderam). Segundo o New York Times, Obama segue perdendo apoio dentro de sua pr贸pria base e, apesar dos esfor莽os, n茫o tem conseguido conquistar os independentes.

Se por um lado a maioria dos entrevistados diz aprovar os principais pontos do plano apresentado por Obama, apenas 34% ap贸iam a maneira como ele lida com a economia, e mais da metade afirma temer que o pa铆s esteja a caminho ou at茅 mesmo j谩 tenha mergulhado em uma nova recess茫o.

A economia - e principalmente o desemprego, insistentemente acima dos 9% - s茫o citados como as principais preocupa莽玫es dos americanos, que no ano que vem elegem seu presidente.

Mas se o horizonte n茫o 茅 bom para Obama, tamb茅m n茫o parece muito melhor para a oposi莽茫o republicana de acordo com a pesquisa, que foi feita por telefone com 1.452 adultos e com margem de erro de tr锚s pontos percentuais.

Segundo o levantamento, no geral o eleitorado n茫o concorda completamente com as mensagens apresentadas pelos republicanos que buscam a indica莽茫o do partido para concorrer 脿 Presid锚ncia e 50% gostariam de ter mais op莽玫es de candidatos.

Quando questionados sobre a atua莽茫o dos congressistas, os americanos soam ainda mais desiludidos: apenas 12% dizem aprovar a maneira como o Congresso est谩 desempenhando suas fun莽玫es.

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Uma pesquisa que acaba de ser divulgada nos Estados Unidos revela que a aceita莽茫o dos m贸rmons na sociedade americana ainda est谩 bem atr谩s de outras religi玫es - um dado interessante no momento em que a corrida presidencial tem dois representantes da cren莽a, os republicanos Mitt Romney e Jon Huntsman, que brigam pela indica莽茫o do partido para concorrer nas elei莽玫es do ano que vem.

Segundo a pesquisa, divulgada pelo Public Religion Research Institute em conjunto com o Brookings Institution, em Washington, 67% dos americanos t锚m opini茫o favor谩vel em rela莽茫o aos m贸rmons - percentual abaixo do obtido por cat贸licos (83%) ou judeus (84%).

Entre os republicanos, os m贸rmons contam com 74% de aprova莽茫o, nove pontos percentuais acima do registrado entre democratas.

Em um cap铆tulo batizado de "O Fator M贸rmon", os autores da pesquisa revelam que ainda h谩 desconhecimento e confus茫o por parte dos americanos sobre a religi茫o: menos da metade da popula莽茫o (e apenas 34% dos evang茅licos) pensam que a Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos 脷ltimos Dias 茅 crist茫.

No entanto, o estudo indica que o fato de a maioria dos evang茅licos acreditarem que os m贸rmons n茫o s茫o crist茫os n茫o significa necessariamente que tenham uma opini茫o negativa sobre eles. Segundo os autores, as atitudes dos evang茅licos em rela莽茫o aos m贸rmons s茫o moldadas n茫o tanto pela teologia, mas por aspectos como vida familiar, valores tradicionais e sua "tend锚ncia conservadora".

De acordo com a mais recente pesquisa de inten莽茫o de voto, divulgada pelo jornal The Washington Post e pela rede de TV ABC, Romney perdeu a dianteira na prefer锚ncia dos republicanos, com 22%, ultrapassado por Rick Perry, governador do Texas que entrou na disputa em agosto e obteve 27%.

Mas muito ainda pode acontecer antes de o Partido Republicano escolher seu candidato e de os americanos elegerem seu presidente.

"A principal quest茫o diante de Mitt Romney e Jon Huntsman nos pr贸ximos nove meses n茫o ser谩 se s茫o crist茫os, mas se s茫o suficientemente conservadores", dizem os analistas do Brookings.

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